sexta-feira, 12 de outubro de 2018

CONCLUSÕES A RESPEITO DA NOSSA PRODUÇÃO RURAL


Juntamente com Israel Moura e a produtora de doce Margarida, estivemos durante três dias desta semana na AGRINORDESTE comercializando produtos dos nossos agricultores e conhecendo as novidades tecnológicas do campo, foi perceptível o quanto a agricultura familiar tem ganhado força e ocupado cada vez mais espaço no mercado consumidor.
Foi possível compreender que um produto pra circular grandes distancias e abastecer outras cidades é preciso chegar com uma boa apresentação e qualidade impecável, percebemos a importância das cooperativas e associações na organização deste modelo de trabalho, percebemos também que e indispensável a presença do poder publico como agente orientador desta função.
Cidades pequenas do interior de Pernambuco se apresentaram com produtos de excelente qualidade, pequenas industrias familiares ou cooperativas estão beneficiando produtos dos agricultores a exemplo de carnes de bode, porco e galinha, são cortes especiais e linguiças artesanais embalados a vácuo respeitando o padrão de higiene exigido pela legislação, derivados de abelha como mel, própolis, aptoxina geleia real etc. artesanatos, sandálias, bolsas e chapéus feitos de couro de bode.
Neste evento tivemos a oportunidade de termos contato com consumidores que estão a cada dia mais exigente na qualidade do produto e a procura de preços mais baixos, também tivemos a oportunidade de conhecer fornecedores de insumos para produção rural e este setor também tem novidades que atendem as necessidades de uma pequena propriedade que trabalho dentro do principio da sustentabilidade.
Um fato que me preocupa e que alguns produtos chegam beneficiados na capital com um preço que chega a ser inferior ao que praticamos atualmente em nossa cidade, e, produtos que vem de regiões tão secas quanto a nossa e ate mais distante, isso me leva a crer que precisamos urgentemente diminuir o custo de produção para poder  tornarmos competitivos.
Precisamos esta abertos as novas formas de manejo e fazer investimentos nos nossos sistemas produtivos de forma que eles ofereçam menos riscos a prejuízos, também precisamos nos apropriar das novas tecnologias sejam elas sociais ou da indústria, precisamos a cima de tudo tratar nossas propriedades como um negócio que possa da lucro e satisfazer as nossas necessidades com a comercialização do que produzimos, precisamos ainda deixar de sermos “coitadinhos” e não ficarmos esperando por algum programa governamental que venha “nos dar as coisas”.
O que aprendi de fato durante estes três dias convivendo com diversos tipos de pessoas nesta grande feira foi que a forma de organização que estamos praticando nas associações e no conselho rural e ineficiente para melhorarmos a vida no campo, as associações e o conselho precisa ouvir mais os produtores e os técnicos, e, encontrar caminhos que nos leve a uma discursão sobre a produção de mátria prima, beneficiamento e comercialização da produção, esse debate precisa ser continuo e coletivo, precisamos identificar quem de fato esta preocupado com o agricultor e quem são os oportunista que se aproximam so para tirar vantagem do agricultor, precisamos imediatamente separar a ideologia política do debate de melhoria da produção e unirmos forças de todos os lados para fortalecermos nossos agricultores.

(LENILDO ARAUJO)