quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Comunidade do Sítio Quixabeira escolhe seus representantes.

A comunidade do Sítio Quixabeira se reuniu nesta quarta-feira 28/11/2013, com a finalidade de reativar sua entidade representativa, estiveram presentes o senhor Nilton Barbosa presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Quixabeira, o Vereador Zezim Buxim, o técnico do IPA Sílvio, a coordenadora da Pastoral Rural Irmã Tereza, o secretário executivo de agricultura Lenildo Araújo, além de vários moradores daquela localidade. Na ocasião os presentes se mostraram insatisfeito pela falta de reunião da associação local, o senhor Nilton Barbosa disse que a diretoria ja excedeu seu mandato e que a comunidade precisa escolher nova diretoria, porém, é possível que a associação possua débitos pendentes juntos ao Prorural, Receita Federal e INSS.
A assembléia que contava com aproximadamente trinta pessoas, deliberou por uma eleição naquele momento, foi apresentado em consenso chapa única com a seguinte composição:

Presidente: Camila Gonçalves da Silva
Vicepresidente: Paulo Roberto Ramos
Primeiro Secretário: Luciano Rodrigues da Cunha
Segundo secretário:Josinaldo Fortunato de Brito
Primeiro Tesoureiro:Josefa Bezerra da Silva
Segundo Tesoureiro:Antõnio Gomes Feitosa
Conselho Fiscal: Napoleão Bernardes da Rocha, Saulo Rafael de Souza, Abel Bezerra Filho

A chapa apresentada foi colocada em votação por aclamação e foi eleita por maioria absoluta dos presentes, a diretoria eleita se prontificou a viajar até Caruaru juntamente com o senhor Nilton Barbosa para colher informação dos possíveis débitos junto ao Prorural. nesta mesma assembleia ficou determinado que cada associado contribuirá mensalmente com cinco reais para a manutenção das atividades da associação, decidiram ainda que as reuniões ordinárias acontecerão sempre as quatorze horas do segundo sábado de cada mês.



ASSEMBLÉIA GERAL DO COLEGIADO DE DESENVOLV. TERRITORIAL RURAL DO AGRESTE CENTRAL




Data: 28 de Novembro do ano 2013.      Local: Centro de Formação Paulo Freire em Normandia, Caruaru-PE,

Participantes: municípios de Caruaru, Brejo da Madre de Deus, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, São Caitano, Belo Jardim, Sanharó, Pesqueira, Poção, Alagoinha, Altinho e Riacho das Almas.

Eleição da Coordenação Executiva e Núcleo Técnico, para o próximo pleito 2014-2016
SOCIEDADE CIVIL:
Conselhos Municipais Desenvolvimento Rural Sustentável CMDRS:
Titulares: Elizabeth Szilassy (Brejo da Madre de Deus); Maria Lenilda de Brito (Caruaru);
Suplentes: José Romério Chaves (Jataúba);  Patrícia Karla de Oliveira (Sanharó);

Movimento Sindical:
Titulares: Marcos Antonio Couto Silva (FETAPE); Águida M. Alves Bezerra (SINTRAF S. Caitano);
Suplentes: José Jaelson da S Araújo (Brejo da M. Deus) e Euclides Pontes de Farias (Caruaru);

ONGs Organizações Não Governamentais:
Titular: Itamar de Carvalho Souza (Diocese de Pesqueira);
Suplente: Teresa Quitéria dos Santos (Santa Cruz do Capibaribe);

Movimentos Sociais:
Titular: Cristiana Lina (MMTR-NE); Suplente: Mauricéia Matias (MST Caruaru);

PODER PÚBLICO:
Secretarias Municipais:
Titular: Lenildo José de Araújo (Santa Cruz do Capibaribe):
Suplente: Severino de Freitas Oliveira (Poção);

IPA:
Titular; Anísio Severino de Oliveira Júnior;
Suplente: Wilon Valença Sobral;

Prorural:
Titular; Wallace Gomes de Medeiros;
Suplente: Izael Monteiro do Nascimento (Jataúba – CESMAPE).

NÚCLEO TÉCNICO:
Cooperativas:
Titular: Elenildo Arraes Pedro de Assunção (COOPAC Altinho);
Suplente: José Carlos Alves dos Santos (COOPAC Altinho);

Movimentos Sociais:
Titular; Eugênio Severino Cardoso (MST);
Suplente: Josefa Ferreira da Silva (MMTR-NE Riacho das Almas);

ONGs Organizações Não Governamentais:
Titular: Carlos Magno de Medeiros Morais (Centro Sabiá - Caruaru);
Suplente: Rodolfo de Melo Araújo (Diocese de Caruaru);

Governo do Estado:
Titular: Kleber Gonzaga de Assis (PRORURAL);
Suplente: Fábio Cesar (IPA);

Banco:
Titular; José Geraldo Valentim (Banco do Nordeste – Agência Caruaru);
Suplente: José Fernandes Falcão (Agência Bezerros).

Informes:
Plano Produtivo do Plano Safra Territorializado com foco no PTDRS e a Convivência com o Semiárido;
Redes Produtivas Territoriais da Apicultura, Bovinocultura de Leite. Novas. Eventos dia 05/12: ITEP Caruaru (Turismo Rural), Seminário São José- Pesqueira (Pesca Artesanal) SERTA Glória de Goitá (Piscicultura);
Conferências Regionais de Convivência com o Semiárido no Agreste nos dias 04 e 05/12 em Caruaru e Surubim; Coordenação das Redes Territoriais Colegiadas – reunião dias 16 e 17/12 no Recife.
33º Natal das Comunidades será realizado no dia 22/12 no Santuário das Comunidades, Caruaru.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Comitê elabora propostas para regulamentação da Agência Nacional de Assistência Técnica


O Comitê Permanente de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), se reuniu nesta sexta-feira (22), em Brasília. No encontro foram elaboradas propostas de estratégias operacionais da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), no âmbito da sua regulamentação. O resultado será encaminhado ao Conselho, que vai deliberar e enviar ao Governo Federal.
O diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Dater/MDA), Argileu Martins da Silva, destacou que o Comitê fez um amplo e produtivo debate sobre toda a estratégia de ação da Anater. “Esta Agência é uma grande conquista dos agricultores e agricultoras e permitirá um salto na oferta e qualificação dos serviços de Ater no País”, acrescentou.
A criação da Anater foi aprovada no Senado Federal na terça-feira (19). Com isso, o tema será enviado para a sanção presidencial.
A Agência, permitirá buscar parcerias com estados e entidades, além de implementar um grande programa de formação de agentes de Ater em articulação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Oepas) e instituições de ensino, permitindo que o conhecimento disponível associado ao conhecimento dos agricultores possa resultar em sistemas de produção sustentáveis. A Agência também vai estabelecer critérios de avaliação de resultados e impactos para o serviço de Ater.

Ano Internacional da Agricultura Familiar


A agricultura familiar cria, inova, produz e também alimenta o País






A agricultura familiar cria, inova, produz e também alimenta o País. Os mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares distribuídos entre os 26 estados e o Distrito Federal alimentam a população nacional e movimentam a economia brasileira, sendo responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e 74% da mão de obra empregada no campo.

Em apenas dez anos, a renda do setor cresceu 52% a partir de políticas públicas que fortalecem a produção e o desenvolvimento.

Para destacar a importância da agricultura familiar no mundo, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), lança, nesta sexta-feira (22), em Nova York, nos Estados Unidos, o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) 2014.

O evento será realizado na sede da ONU e contará com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

O secretário da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Valter Bianchini, salienta que a escolha da organização destaca o papel do setor na segurança e soberania alimentar e produção de alimentos dos países, em que a temática fome é debatida.

“Quando a gente fala em eliminar a fome, a gente fala em fortalecer a agricultura familiar para ampliar a segurança alimentar e a produção de alimentos. Então, essa priorização da ONU em destacar a agricultura familiar, é reconhecer esse modelo de agricultura como o que mais responde pela produção de alimentos e segurança alimentar nacional”, explica.

A importância da agricultura familiar e os investimentos no setor fizeram com que a jovem Raquel Pellegrini, 25 anos, voltasse da cidade para ajudar a família com a produção da agroindústria localizada no município de Paraí, a 201 quilômetros da capital Porto Alegre (RS).

“Morei dois anos em Caxias (RS), mas decidi retornar a nossa cidade para ajudar meus pais na melhoria da produção. Fiz um curso técnico em alimentos e hoje curso a faculdade de Engenharia de Alimentos. É possível, sim, continuar no campo e crescer. Isso se você estiver focado, se empenhar e estudar”, comenta. Dos três filhos da família, apenas um trabalha na cidade.

A criação da agroindústria, segundo Raquel, foi motivada pela Lei da Merenda Escolar, que determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos à compra de produtos da agricultura familiar.

“Atualmente, entregamos os nossos produtos para dez escolas da região e temos uma expectativa de fechar o ano com aproximadamente 20 mil vidros de doces, 10 mil litros de suco de uva e 50 mil vidros de conservas”, calcula.

Comitê

Para acompanhar e planejar as atividades relacionadas ao Ano Internacional da Agricultura Familiar o Ministério do Desenvolvimento Agrário criou, no Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, o Comitê Brasileiro para o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF). O grupo será composto por 18 órgãos ou entidades públicas - entre eles, 12 ministérios - e representantes da sociedade civil.

Durante seu discurso, no Dia Mundial da Alimentação, Pepe Vargas fortaleceu a participação do Brasil nos debates internacionais. “Infelizmente são poucos os países do mundo que tenham políticas para a agricultura familiar, e nós temos essa política no Brasil e estamos dando contribuição no debate internacional sobre essas questões”, disse Pepe.

As ações do Governo Federal para o desenvolvimento da agricultura familiar vão desde o crédito para financiamento a canais de comercialização dos produtos como os programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Alimentação Escolar (Pnae).

O Plano Safra 2013/2014 para o setor soma o investimento de R$ 39 bilhões, sendo a maior parte, R$ 21 bilhões, para o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que financia os projetos dos produtores rurais.

Saiba mais

O AIAF 2014 vai promover ampla discussão e cooperação no âmbito nacional, regional e global para aumentar a conscientização e entendimento dos desafios que esses agricultores enfrentam e ajudar a identificar maneiras eficientes de apoiar o setor.

No lançamento, o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano, nomeará os Embaixadores Especiais para o Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014, aos quais será confiada a missão de aumentar a visibilidade da agricultura familiar e de pequena escala, atraindo a atenção do mundo para o seu papel fundamental.

Fonte Original: MDA

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

MDA destina R$ 4,2 milhões para Chamada que irá beneficiar 1.440 trabalhadoras rurais



MDA destina R$ 4,2 milhões para Chamada que irá beneficiar 1.440 trabalhadoras rurais

Foto: Ascom/MDA

Entidades para a prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) a 1.440 mulheres rurais, foram selecionadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O resultado anunciado, nesta terça-feira (19), pela Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DPMR), busca beneficiar, preferencialmente, as agricultoras organizadas em grupos produtivos. A Chamada Pública Nº 10/2013/DPMRQ/MDA define como mulheres rurais as agricultoras familiares, extrativistas, quilombolas, pescadoras artesanais e indígenas. O total de recursos destinado aos projetos é de R$ 4,2 milhões.
A coordenadora-geral de Organização Produtiva e Comercialização do MDA, Renata Leite, esclarece que o principal objetivo da Chamada Pública é o fortalecimento da produção agroecológica e dos grupos produtivos. “Por meio de ações como essa, que qualificam a produção, comercialização e gestão, o ministério promove a autonomia das mulheres rurais e a redução da desigualdade de gênero no meio rural”, afirma.
A Chamada Pública abrange áreas de Territórios da Cidadania nos estados de Alagoas (lote 1), Mato Grosso(lote 2), Pernambuco (lote 3), Santa Catarina (lote 4), Piauí (lote 5) e Ceará (lote 6).
Para os lotes 1, 3, 5 e 6 foram selecionadas, respectivamente, as entidades: Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável (EMATER); Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá; Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí (EMATER); e Instituto Agropólos do Ceará.
Já os lotes 2 e 4, que correspondem aos estados de Mato Grosso e Santa Catarina, receberam propostas que não se adequaram aos critérios de seleção e, por esta razão, o edital será republicado nos próximos dias, direcionado especificamente a estas duas localidades. O resultado de republicação será divulgado, também no site do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em até 30 dias após o encerramento do recebimento das propostas.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Encontro com os Agricultores dos Sítios Moreira e Quixabeira

Quarta-feira 22/11/2013 tivemos um encontro com os agricultores dos sítios Quixabeira e Moreira, doze pessoas se fizeram presentes, além dos agricultores estavam Silvio técnico do IPA e Lenildo Secretário Executivo de Agricultura, a região fica a 30 quilômetros de distância da sede do município e cerca de dez quilômetros da Vila do Pará, la há uma forte atividade agrícola voltada para criação de porco, bode e galinha caipira. Os agricultores reclamaram da ausência de programas voltados para agricultura e da paralisação das atividades da Associação que os representam, segundo os presentes a mais de dez anos que não houve reunião e que isso tem prejudicado a comunidade.
Os encaminhamentos tirados do encontro foi a escolha de uma comissão que ficará responsável pelo resgate da documentação da associação  e os procedimentos necessários para o processo eleitoral e uma nova reunião marcada para quarta-feira dia 27/11/2013 na antiga escola da quixabeira com a participação de toda a comunidade na qual se definirá a data da eleição.

 
























Seguro Garantia-Bode


Os governos, federal, estaduais e municipais, pagaram seguro garantia-safra a mais de 700 mil agricultores familiares do semiárido na safra 2010-2011 e, por incrível que pareça, ainda fazem ruidosa publicidade dessa ação que pode ser considerada como um prêmio a um insucesso planejado. O foco central dos debates é equivocado. Não se discute a produção e o que precisa ser feito para incrementá-la. Praticamente não se vê nos noticiários publicidade sobre tonelagens recordes, ou mesmo normais, de milho e feijão produzidas, apenas quantas mil famílias foram “beneficiadas” com os programas de distribuição de sementes ou com o pagamento do seguro. Bastante compreensível a omissão, considerando que os cultivos de milho e do feijão no Semiárido só têm chance de sucesso em três de cada dez anos de cultivo. O problema é que o seguro garantia-safra é aplicado para qualquer área do Semiárido, sem critério claro de zoneamento e na grande maioria dos cultivos, nas zonas mais secas, o agricultor familiar não conta com qualquer apoio técnico efetivo. Um estudo da Embrapa indica que essas culturas são de muito baixa viabilidade em mais da metade da área do semiárido, aquela correspondente às áreas consideradas no estudo como de “baixa oferta ambiental”. Somente no estado do Piauí o governo já pagou mais de 120 milhões de reais aos agricultores por perdas na safra no período 2003 a 2010. Dos mais de 68 mil agricultores inscritos no Garantia Safra 2010-2011, apenas 338 (meio por cento) conseguiram salvar mais de 50% da produção esperada. Pode-se afirmar que, de certa forma, eles foram induzidos a plantar o que não deveriam plantar. Em Pernambuco, dos 66 municípios inscritos, 52 comunicaram perdas ao MDA. Por que a persistência com este programa que estimula o cultivo do que não dá para pagar o seguro porque não deu? Por que não limitam o seguro às áreas onde essas colheitas sejam agronomicamente mais viáveis e nas áreas mais secas implantam um seguro mais coerente com aquilo que realmente é estratégico para a vida do produtor que nelas habita, como o caprino, o ovino, o mel, a galinha e o umbu. Seria um programa que poderia genericamente se chamar seguro “garantia-bode” ou “seguro-bode”, o que sintetiza aquilo que realmente o produtor familiar precisa, pois quando a falta de chuvas induz uma escassez desses produtos, o produtor e sua família têm realmente comprometida a sua sobrevivência. Todo o mundo sabe do valor do bode como o principal fator de fixação do caatingueiro, mas, até hoje, nenhum programa massivo de formação de reservas de forragem para o período seco foi implementado. Alguém sabe qual foi o estoque estratégico, em toneladas de silagem ou de feno ou de palma ou de palhadas, montado pelos estados do Nordeste para enfrentar o período seco de 2011? E para 2012, quais são as metas previstas? Parece que a ocorrência de uma seca sempre nos pega de surpresa. As armas efetivamente estratégicas contra as secas devem residir em planos microrregionais ou territoriais articulados das secretarias estaduais de agricultura com os municípios e as organizações de produtores, tendo por base o reconhecimento das secas como fatores normais de produção e não como anormalidades. O continuísmo de programas que priorizam a distribuição indiscriminada de sementes de milho e feijão, de animais “melhoradores”, de carros-pipa, de cestas básicas, de bolsas isso e bolsas aquilo apenas sugere o completo desconhecimento do potencial em recursos naturais e humanos do Semiárido para seguir um caminho mais compatível com as demandas de suas populações. O nosso desafio é adequar as inovações e as políticas públicas às circunstâncias e potencialidades dos produtores de base familiar do semiárido, tomando em consideração suas instituições, sua racionalidade, seu limitado acesso a insumos e a assistência técnica e os recursos disponíveis na propriedade. No Semiárido, como em qualquer outra região, cada ação ou etapa desse trabalho, inclusive a introdução de novas tecnologias, deve ter seu tempo certo e seu espaço adequado para execução. Em suma, não podemos continuar alterando o ecossistema para adaptar pseudo soluções exógenas. As verdadeiras soluções estão aí, bem a nossa frente. Só precisamos aprender a enxergá- las. Urgentemente, já que a caatinga está sendo dizimada a um ritmo próximo aos 300 mil hectares anuais.

Clovis Guimarães Filho* Médico-Veterinário, M.Sc. em Animal Science, ex-pesquisador da Embrapa, consultor do Projeto Bioma Caatinga-BA - 19/09/2013. ASA Brasil. www.asabrasil.org.br

Senado aprova Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural

Presidente da CNA destaca que pequenos agricultores do Nordeste serão beneficiados com a nova Anater






O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (19) projeto de lei da Câmara (PLC 81/2013) criando a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em discurso no plenário, defendeu a aprovação do projeto ao destacar que, dos 5,2 milhões de produtores rurais do país, “apenas 11% deles tem acesso regular à extensão rural”.

Segundo a senadora, quatro milhões de produtores rurais não têm acesso “aos insumos tecnológicos colocados à disposição pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades”, o que reforça a importância estratégica da Anater. A matéria, de iniciativa do próprio Poder Executivo, segue, agora, à sanção da presidente Dilma Rousseff.

Para a presidente da CNA, a assistência técnica hoje existente no país está completamente desmantelada, “falida mesmo”. No seu entender, a Anater vai preencher uma lacuna existente desde 1989, quando a política de extensão rural foi extinta pelo governo federal. “Naquela época esperava-se que os governos estaduais assumissem a função de oferecer extensão rural aos pequenos agricultores, mas isso não aconteceu”, destacou a senadora.

Pequenos produtores - Os pequenos produtores rurais do Nordeste afetados pela seca e os produtores de leite de todo o país serão os dois primeiros segmentos a serem beneficiados pelas ações da nova Agência. No caso do leite, a situação é dramática porque 99% dos produtores, que somam 1,2 milhão de pessoas, não dispõem de acesso à extensão rural.

A Anater vai executar políticas nas áreas de extensão rural com o objetivo de melhorar a produtividade e a renda no meio rural, além de promover o desenvolvimento sustentável no campo. De acordo com o projeto de lei, a Anater funcionará como um serviço social autônomo, nos moldes do Sistema “S”.

O Governo Federal fará um contrato de gestão com a agência, no qual serão estipuladas as metas, os prazos e responsabilidades, bem como os critérios para avaliar a utilização dos recursos repassados.

A Anater, em parceria com a Embrapa, concentrará sua atuação na assistência à cadeia produtiva do leite em microrregiões prioritárias, aos agricultores do semiárido nordestino, ao desenvolvimento do Programa Agricultura de Baixo Carbono, Agroecologia e Produção Orgânica (ABC), e no acesso às tecnologias avançadas, como agricultura de precisão e automação e cultivo protegido. 
 
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Poços Artesiano



Código do Ponto
UF
Município
Localidade
PE
Santa cruz do capibaribe
POVOADO DE MAGANA
PE
Santa cruz do capibaribe
SITIO ANGICOS
PE
Santa cruz do capibaribe
SITIO CACIMBA DE BAIXO
PE
Santa cruz do capibaribe
SITIO PORTEIRA
PE
Santa cruz do capibaribe
PINDORAMA DOS MARCOLINOS
PE
Santa cruz do capibaribe
SITIO LAGOA DA PEDRA
PE
Santa cruz do capibaribe
SITIO AREAL
PE
Santa cruz do capibaribe
PEDRA BRANCA
PE
Santa cruz do capibaribe
SEDE
PE
Santa cruz do capibaribe
SEDE II
PE
Santa cruz do capibaribe
GAMELINHA
PE
Santa cruz do capibaribe
MUTUCA
PE
Santa cruz do capibaribe
QUIXABEIRA
PE
Santa cruz do capibaribe
CACIMBA DE BAIXO
PE
Santa cruz do capibaribe
POVOADO POCO FUNDO
PE
Santa cruz do capibaribe
POVOADO OSCARZAO
PE
Santa cruz do capibaribe
SITIO CARRAPICHO
PE
Santa cruz do capibaribe
SANTO AGOSTINHO
PE
Santa cruz do capibaribe
SANTA TEREZA
PE
Santa cruz do capibaribe
POCO FUNDO
PE
Santa cruz do capibaribe
FAZENDA SANTO COSME E DAMIAO
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO BOI MANSO
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Carreira de Pedra
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Carrapicho
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Carrapicho
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Moreira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Moreira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Quixabeira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Quixabeira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Moreira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Quixabeira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Quixabeira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Pé de Serra
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Pé de Serra
PE
Santa cruz do capibaribe
Vila do Pará
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Pé de Serra
PE
Santa cruz do capibaribe
Fazenda Maravilha
PE
Santa cruz do capibaribe
Vila do Pará
PE
Santa cruz do capibaribe
Vila do Pará
PE
Santa cruz do capibaribe
Vila do Pará
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Pará de Baixo
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Areal
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Areal
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Areal
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Pé de Serra/Os Bois
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Pará de Baixo
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Pará de Baixo
PE
Santa cruz do capibaribe
Fazenda Travessão
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cacos
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cacos
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cacos
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cacospe
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cacimbinha
PE
Santa cruz do capibaribe
Fazenda Almirante
PE
Santa cruz do capibaribe
Fazenda Alasão velho
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Mulungu
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Costela
PE
Santa cruz do capibaribe
Fazenda Severino Josuel
PE
Santa cruz do capibaribe
Povoado Magana
PE
Santa cruz do capibaribe
Minguaiu
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindurão dos Ramos
PE
Santa cruz do capibaribe
Pindorama dos Marcolinos
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Soledade
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Soledade
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Soledade
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cachoeira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cachoeira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Cachoeira
PE
Santa cruz do capibaribe
Sítio Soledade
PE
Santa cruz do capibaribe
Gameleira
PE
Santa cruz do capibaribe
Gamelinha
PE
Santa cruz do capibaribe
Gamelinha
PE
Santa cruz do capibaribe
Gamelinha
PE
Santa cruz do capibaribe
CACHOEIRA TANQUE DA VACA
PE
Santa cruz do capibaribe
CACIMBA DE BAIXO ll
PE
Santa cruz do capibaribe
CARRAPICHO NOVO
PE
Santa cruz do capibaribe
FAZ. QUEIMADA DO RÊGO
PE
Santa cruz do capibaribe
FAZ. PARÁ DE CIMA
PE
Santa cruz do capibaribe
FAZ. TANQUINHO
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO BARRA DA CRUZ
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO GAMELINHA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO MAGANA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO MOREIRA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO MPREIRA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO PENDURÃO
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO QUIXABA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO RABICHIA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO SOLEDADE
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO TORRÕES
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO TRAVESSÃO/CACOS
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO ARAPUÃ
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO CACHOEIRA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO CACHOEIRA DO CHICO ANTÔNIO
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO CACIMBA DA XITA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO CACIMBINHA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO MULUNGU
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO MULUNGU ll
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO PÉ DE SERRA
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO PENDURÃO
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO PINDURÃO DOS RAMOS
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO POÇO COMPRIO
PE
Santa cruz do capibaribe
SÍTIO PORTEIRA l





PE
Santa cruz do capibaribe
VILA OSCARZÃO
PE
Santa cruz do capibaribe
VILA PARÁ
PE
Santa cruz do capibaribe
VILA POÇO FUNDO
PE
Santa cruz do capibaribe
VILA POÇO FUNDO