(04/07/2007)
Na paisagem da caatinga, o mamãozinho-de-veado é pouco mais que uma planta de tronco fino com alguns pouco galhos laterais. Contudo, quando se cava o solo à procura de suas raízes, se sobressai uma batata, ou xilopódio, que pode alcançar o peso de 350 quilogramas e rico em sais minerais, proteína, fibra, amido e água. Para o pesquisador Nilton de Brito Cavalcanti, da Embrapa Semi-Árido (Petrolina-PE), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abatecimento, é um conjunto de ingredientes que distingue o potencial forrageiro da planta.
O mamãozinho é planta típica da região semi-árida do Nordeste. A raiz em forma de xilopódio, a exemplo do imbuzeiro, armazena grande quantidade das águas da chuva que a planta usa como reserva para sobreviver aos períodos de estiagem. Segundo Nilton, esta característica praticamente torna a planta adequada para uso pelos agricultores durante o ano todo, em especial nos momentos de escassez de alimentos para os rebanhos.
Cultivar - Algumas plantas de mamaõzinho estão expostas na Agrishow Semi-Árido 2007. O pesquisador revela que a espécie é quase que desconhecida pela literatura sobre as caatingas. No entanto, vaqueiros, caçadores, trabalhadores de campo e as pessoas que habitam o ambiente semi-árido conhecem muito bem. Nas fases de estiagem mais intensa, e em áreas onde se pratica uma pecuária extensiva, é comum ao agricultor dispor apenas de plantas de mandacaru e mamãozinho para cortar e fornecer aos animais.
Esta forma de uso, indo à caatinga e cortando a planta, ameaça a espécie de extinção. A retirada da batata significa a morte do mamãozinho. Com as informações das pesquisas realizadas na Embrapa, Nilton recomenda que os agricultores cultivem a espécie nas suas propriedades da mesma forma que faz com a palma forrageira, o capim buffel e outras plantas utilizadas na alimentação dos rebanhos. Nas áreas onde a vegetação nativa está preservada, é possível encontrar cerca de 16 plantas por hectare. Contudo, na caatinga degradada, a densidade é de 3 a 5 pés por hectare.
Segundo ele, o cultivo de mamãozinho pode ser feito por meio de sementes colhidas dos frutos da planta. A época ideal é a do início das chuvas. Nilton esclarece que a espécie é de crescimento lento. Em testes realizados no Campo Experimental da Caatinga, na Embrapa Semi-Árido, se observou que em um ano a batata do mamaõzinho-de-veado pesa em média 3,46 quilogramas. Se não for cortado, ela continua a crescer. Pela grande resistência à seca, ela pode ser cultivada como uma reserva forrageira estratégica para os sistemas de criação pecuária no semi-árido.
fonte: http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2007/julho/1a-semana/noticia.2007-07-04.3321081425/
O mamãozinho é planta típica da região semi-árida do Nordeste. A raiz em forma de xilopódio, a exemplo do imbuzeiro, armazena grande quantidade das águas da chuva que a planta usa como reserva para sobreviver aos períodos de estiagem. Segundo Nilton, esta característica praticamente torna a planta adequada para uso pelos agricultores durante o ano todo, em especial nos momentos de escassez de alimentos para os rebanhos.
Cultivar - Algumas plantas de mamaõzinho estão expostas na Agrishow Semi-Árido 2007. O pesquisador revela que a espécie é quase que desconhecida pela literatura sobre as caatingas. No entanto, vaqueiros, caçadores, trabalhadores de campo e as pessoas que habitam o ambiente semi-árido conhecem muito bem. Nas fases de estiagem mais intensa, e em áreas onde se pratica uma pecuária extensiva, é comum ao agricultor dispor apenas de plantas de mandacaru e mamãozinho para cortar e fornecer aos animais.
Esta forma de uso, indo à caatinga e cortando a planta, ameaça a espécie de extinção. A retirada da batata significa a morte do mamãozinho. Com as informações das pesquisas realizadas na Embrapa, Nilton recomenda que os agricultores cultivem a espécie nas suas propriedades da mesma forma que faz com a palma forrageira, o capim buffel e outras plantas utilizadas na alimentação dos rebanhos. Nas áreas onde a vegetação nativa está preservada, é possível encontrar cerca de 16 plantas por hectare. Contudo, na caatinga degradada, a densidade é de 3 a 5 pés por hectare.
Segundo ele, o cultivo de mamãozinho pode ser feito por meio de sementes colhidas dos frutos da planta. A época ideal é a do início das chuvas. Nilton esclarece que a espécie é de crescimento lento. Em testes realizados no Campo Experimental da Caatinga, na Embrapa Semi-Árido, se observou que em um ano a batata do mamaõzinho-de-veado pesa em média 3,46 quilogramas. Se não for cortado, ela continua a crescer. Pela grande resistência à seca, ela pode ser cultivada como uma reserva forrageira estratégica para os sistemas de criação pecuária no semi-árido.
fonte: http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2007/julho/1a-semana/noticia.2007-07-04.3321081425/
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