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A Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria Executiva de Agricultura está realizando teste de colinesterase que serve para detectar envenenado
com algum produto tóxico como pesticidas, herbicidas ou adubos.
Este teste é feito principalmente por agricultores por estarem em
contato direto com estes produtos agrícolas.
Trata-se de um exame de sangue simples e o jejum no exame de
colinesterase deve ser de pelo menos 4 horas.
A colinesterase é enzima presente no organismo, responsável pela
degradação de uma substância chamada acetilcolina, um neurotransmissor
responsável por controlar os impulsos nervosos para os músculos. Existem duas
classes de colinesterase:
Colinesterase eritrocitária: é a colinesterase que é transportada pelos glóbulos vermelhos do
sangue;
Colinesterase plasmática ou sérica: colinesterase produzida pelo fígado e que circula no plasma
do sangue.
Nos casos em que há intoxicação por substâncias presentes nos
inseticidas ou herbicidas (organofosforados), há baixa de colinesterase no
organismo, provocando sintomas graves como: cólicas na barriga, diarreia,
vômito, salivação, dificuldade visual, hipotensão, fraqueza muscular ou
paralisia.
Nos casos de envenenamento, os pacientes devem ser internados no
hospital e inciar logo o tratamento, pois esta situação pode levar à morte. O
tratamento consiste na administração de atropina, reativadores da
acetilcolinesterase e hidratação.
Resultado do teste de colinesterase
Os valores de referência do exame de colinesterase variam de teste para
teste, mas situam-se entre:
Homens: 5600 - 11200 U/L
Mulheres: 4200 - 10800 U/L
Colinesterase baixa
indicam envenenamento por pesticidas ou outros produtos químicos
agrícolas. Porém, níveis de colinesterase diminuídos também
estão presentes em hepatites, estados de desnutrição, infecções
agudas, anemias, infarto do miocárdio e dermatomiosite.
Colinesterase aumentada está presente em indivíduos obesos,
diabéticos ou com síndrome nefrótica.
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