quarta-feira, 21 de maio de 2014

Campanha de Vacinação Bovina!!

     A primeira etapa de vacinação contra febre aftosa vai de 01 a 31 de maio, todo o rebanho de bovinos e bubalinos devem ser imunizados. Mesmo com o status de área livre de febre aftosa com vacinação é preciso continuar protegendo os animais da doença. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado - Adagro deve imunizar mais de 90% do rebanho pernambucano, que hoje é de pouco mais de dois milhões.

    O produtor deverá adquirir a vacina nas casas agropecuárias e declarar a vacinação nos escritórios da Adagro. A dose custa em média R$ 1,70. A vacina deve ser conservada em gelo e para evitar o estresse dos animais,  deverá ser aplicada nas horas mais frias do dia, pela manhã ou no fim da tarde, animais recém nascidos também devem ser imunizados. “ o criador que não vacina fica impedido de tirar a GTA e não pode se cadastrar em programas do Governo, além de pagar multa de no mínimo R$ 60,00” declarou a gerente geral da Adagro, Erivânia Camelo.

    Essa etapa acontecerá com um gostinho especial, pois no dia 29 de maio o Estado receberá a certificação internacional de área livre de febre aftosa com vacinação. E as vantagens de ser livre vão repercutir diretamente na pecuária e indiretamente em outros setores da nossa economia com a chegada de mais investimentos para Pernambuco. A genética local que sempre  foi reconhecida por sua potencialidade ficará mais acessível a outros estados e países, pois a realização da quarentena seguida da sorologia não será mais necessária, barateando os custos desse tipo de negociação. Até o trânsito dos animais será ampliado, pois para transitar entre os estados de mesmo status sanitário só é necessário a GTA.  "Nosso produto terá um maior valor agregado e poderemos exportar nossos produtos lácteos para outros países", continuou Erivânia.

     Dessa forma Pernambuco ampliará sobremaneira o horizonte comercial, incrementando o setor pecuário, fomentando novas oportunidades de emprego e trazendo uma maiorcredibilidade para investimentos em toda cadeia agroprodutiva do Estado.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Comunidade Quixabeira Comemora dia das Mães




A Associação dos Pequenos Agricultores de Quixabeira se reuniu em assembleia neste domingo dia 18 de maio de 2014 para comemorar o dia das mães e realizar mais uma reunião ordinária, cerca de cinquenta pessoas compareceu ao evento onde na ocasião foram distribuídos brindes para as mães presentes, também foi realizado um bingo em benefício da associação assim como foi realizado o debate costumeiro onde são apresentados os problemas e revindicações da comunidade.
O evento contou com um almoço para todos os presentes acompanhado de som ambiente instrumental de sanfona, crianças soltavam pipas e chupavam picolés, ficou evidenciado o poder de mobilização da comunidade como um espaço de construção de cidadania e socialização daqueles moradores, além dos membros da comunidade também estiveram presentes os Conselheiros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável Zezim Buxim (Camara de Vereadores) Irmã Teresa (Pastoral Rural) e Lenildo Araújo (Prefeitura).
A associação vem passando por uma reestruturação com a reformulação de estatuto, um trabalho que por um bom tempo foi conduzido pelo senhor Nilton Barbosa e, agora tem prosseguimento com a nova diretoria conduzida pela senhora Camila (presidenta da associação).

vejam mais fotos do evento

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Programa Garantia Safra




Na safra 2013/2014 Santa Cruz do Capibaribe inscreveu 81 famílias no Programa Garantia Safra das quais apenas 76 aderiram ao programa, como o índice pluviométrico anual de 2013 foi muito baixo, os agricultores sequer chegaram a plantar e os que plantaram perderam a produção o que caracterizou perca total, assim sendo, os agricultores receberam o benefício.
Já na safra 2013/2014, 102 famílias foram cadastradas, das quais 84 famílias aderiram ao programa esperamos que a chuva venha para que não haja a necessidade do programa ser acionado novamente, caso contrário teremos de recorrer ao benefício .

O Garantia-Safra (GS) é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) inicialmente voltada para os agricultores e as agricultoras familiares localizados na região Nordeste, na área norte do Estado de Minas Gerais, Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha e na área norte do Estado do Espírito Santo ― área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), majoritariamente semiárida ― que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas.

Com a Lei Nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012, o Poder Executivo foi autorizado a incluir agricultores familiares de outros municípios situados fora da área da SUDENE, desde que atendidos previamente alguns requisitos, como a comprovação de que os agricultores familiares se encontram em municípios sistematicamente sujeitos a perda de safra em razão de estiagem ou excesso hídrico.

Para participar do Garantia-Safra, é necessário que, anualmente, estados, municípios e agricultores façam adesão ao programa.

Os agricultores que aderirem ao GS nos municípios que vierem a sofrer perda de, pelo menos, 50% do conjunto da produção de feijão, milho, arroz, mandioca, algodão, ou de outras culturas a serem definidas pelo órgão gestor do Fundo Garantia-Safra, em razão de estiagem ou excesso hídrico, receberão o Benefício Garantia-Safra diretamente do governo federal, em cinco parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal.

O valor do Benefício Garantia-Safra e a quantidade de agricultores a serem segurados pelo GS são definidos anualmente durante a reunião do Comitê Gestor do Garantia-Safra.

Para saber mais sobre o Garantia-Safra, acesse as outras seções deste site, entre em contato com a Coordenação Estadual do Garantia-Safra do seu estado, ou escreva para  garantiasafra@mda.gov.br 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Visita ao Laticínio Campo da Serra




Na última Quarta Feira dia 14/05/2014 a equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio Ambiente de Santa Cruz do Capibaribe liderada pelo Secretário Executivo de Agricultura Lenildo Araújo realizou mais uma visita técnica a um laticínio produtor de queijos finos em nossa região, o Laticínio Campo da Serra situado em Pombos-PE, visando captar parceiros que possam colaborar com o desenvolvimento do Plano de Trabalho proposto para fomentar a criação de caprinos e a produção de leite de cabra como fonte de geração de renda e oferta de alimentos saudáveis no município.
Como resultado dos esforços e atenção dada a caprinocultura local com o oferecimento de cursos, visitas técnicas e parcerias com Instituições como o Senar, IPA, UFRPE, Pro-Rural, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e com as Associações de Produtores Rurais do Município, dentre outros parceiros, podemos constatar o excelente desempenho de nossas ações, ao verificar a análise do Leite fornecido pelo Produtor do Sítio Magana, o Senhor Miro, realizada no laboratório do Laticínio Campo da Serra que sempre preza pela qualidade de seus produtos, cujo resultado foi:
NÍVEL DE ACIDEZ
16  (Bom)
NÍVEL DO PH
5,05 (Bom)
DENSIDADE
Ótimo
ESTRATO SECO
Bom
TEOR DE GORDURA
2,8 (Bom)
         Fonte: Laboratório do Laticínio Campo da Serra

A cultura da criação de caprinos e ovinos remonta a décadas passadas na região Nordeste, e em Santa Cruz do Capibaribe acompanhou e resistiu ao alvorecer e surgimento do Pólo de Confecções, como uma fonte importante de subsistência de diversas famílias. A atividade pecuária local destaca-se por sua capacidade de produção de leite de cabra e animais para corte, tornando-se uma importante cadeia produtora no Agreste de Pernambuco. O consumo dos produtos de origem animal, principalmente de caprinos, faz parte das tradições culinárias da nossa região, com o consumo de produtos como o leite In natura, pasteurizado, queijo de leite de cabra, carne dos caprinos de corte e iguarias como a buchada de bode, além do aproveitamento do couro do animal para a produção de diversos acessórios. Ou seja, é perceptível na sociedade o prestígio dado ao animal como elemento de geração de negócios e como fenômeno cultural, assim sendo, torna-se cada vez mais imprescindível o desenvolvimento destas políticas públicas que promovem o aperfeiçoamento e a valorização das atividades de criação de Caprinos e Ovinos.


Por: Jose Wilker Melo 











segunda-feira, 12 de maio de 2014

Reunião Ordinaria do CMDRS em 12/05/2014

    
    No dia 12 de maio de 2014, aconteceu mais uma reunião ordinária do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Santa Cruz do Capibaribe - PE onde diversas lideranças representativas das associações rurais.
     A reunião começou discutindo o grande numero de assaltos que está acontecendo na zona rural, o presidente sr. Luis Carlos informou que enviou um oficio para o comandante da policia militar para debater o assunto juntamente com o conselho. Como encaminhamento o conselho deliberou que nas subprefeituras de Poço Fundo e Pará, na Secretaria de Agricultura determinar uma pessoa em cada departamento deste para fazer Boletim de Ocorrência pela internet quando for possível. Também foi escolhida uma comissão para debater o assunto junto ao Batalhão de Polícia Militar.
      Silvio Santos técnico do IPA deu esclarecimentos sobre os programas Operação Seca e Terra Pronta.
      Foram dados informes a respeito da inauguração do BNB que o gerente se prontificou a agendar uma reunião com o CMDRS para discutir financiamentos do PRONAF.
      Foi discutido também a necessidade de se criar uma associação de mulheres criadores de aves.
     Lenildo informou sobre uma visita agendada a unidade de beneficiamento de leite na cidade de Pombos onde o produtor Miro da comunidade da Magana vai entregar 50 litros de leite para que seja analisado sua qualidade e a possibilidade de venda deste leite, também foi informado a respeito da reunião do CODETER.
     Luis Carlos informou que a comissão de acompanhamento a implantação das cisternas decidiu juntamente com o CMDRS decidiu a desvinculação do DENOCS no tocante as cisternas por conta na demora de implantação das obras, justificou que já foi articulado junto a ASA para construção de cisternas de placas. Também falou dos diversos problemas ocorridos com os cursos ministrado pelo SENAR em parceria com o Sindicato de Vertentes, que o município solicitou ao SENAR que a parceria fosse feita diretamente com a prefeitura
    Estiveram presentes na reunião 19 pessoas representantes das comunidades de: Cacimba de Baixo, Quixabeira, Magana, Pará, Pindurão, Carrapicho, Poço Fundo e Poço da Lama, também estiveram presentes representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Câmara Municipal de Vereadores, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Pastoral Rural, Secretaria Executiva de Agricultura e IPA.
      
       




domingo, 11 de maio de 2014

Sobre a Leucena



Leucena (Leucaena leucocephala)

A leucena é uma leguminosa perene de porte arbustivo a arbóreo, é oriunda da América Central, possui sistema radicular profundo; suas folhas são bipenadas  de 15 a 25 cm de comprimento, possuindo de 10 a 15 pares de folíolos oblongo-lineares; suas flores são agrupadas em uma cabeça globular, solitária e axilar; seus frutos são vagens finas e achatadas, acuminadas com 15 a 25 sementes de coloração marrom-brilhantes, sua germinação ocorre no início do período das águas e possui dormência de uma ano.
Esta leguminosa é utilizada na alimentação animal; na adubação verde através da incorporação do nitrogênio pelas folhas decíduas, pelos nódulos das raízes que possuem bactérias fixadoras de nitrogênio, que ao morrerem enriquecem o solo com este elemento; como sombreamento possibilitando uma zona de conforto sem prejudicar a pastagem uma vez que a leucena possui uma copa aberta que favorece a penetração dos raios solares.
Existem mais de 100 variedades de leucena que são classificadas em três grupos de acordo com a velocidade de crescimento e hábito de ramificação.

Tipo Havaiano: Plantas baixas, com até 5 metros de altura, bem ramificadas, florescimento precoce e baixa produção de matéria seca.

Tipo Salvadorenho: Plantas muito altas, com até 20 metros de altura, eretas e pouco ramificadas, florescimento tardio com alta produção de forragem, madeira e lenha.

Tipo Peru: Plantas altas chegando a 15 metros, eretas e bem ramificadas desde a base, florescimento tardio com alta produção de forragem.

A leucena é uma planta de desenvolvimento lento, principalmente na primeira fase depois da germinação, apresenta baixa competição com plantas invasoras e por sua palatabilidade atrai formigas cortadeiras e lebres. Entretanto após se estabelecer rebrota e cresce vigorosamente. É uma planta tolerante a seca, porém se esta for prolongada seus folíolos caem, possui preferência por solos bem drenados e com pouca acidez.
Sua produção forrageira é estimada em 15 toneladas de matéria seca consumível porém seu consumo recomendado é de até 3% do peso vivo do animal ou 30% do total ingerido pelo animal diariamente devido a uma substancia chamada mimosina presente nos brotos e folhas. Os sintomas são a queda de pelos na cabeça e na inserção da cauda, devendo-se evitar a exposição desses animais ao sol para que o local afetado sofra queimaduras, os bovinos são mais resistentes a essa substancia. A leucena não é recomendada para eqüinos por serem mais sensíveis a mimosina que os bovinos.

CARACTERÍSTICAS BASICAS

Nome científico: Leucaena leucocephala
Origem: América Central
Ciclo vegetativo: perene
Número de cromossomos: 52 ou 56
Temperatura: ótima 25 a 30°C
Forma de crescimento: arbóreo, podendo alcançar até 20 m de crescimento livre
Altura da planta para pastejo: mantê-la a 1,0 m de altura
Forma de uso: pastejo, fenação e sombreamento (Café, Cacau etc)
Digestibilidade: satisfatória
Palatabilidade: satisfatória
Precipitação pluviométrica requerida: 800 a 1.500 mm/ano
Produção da matéria seca: 12 a 20 t MS/ha/ano
Produção de semente: 3.000 kg/ha
Teor de proteína na matéria seca: 21 a 22%, média anual
Tolerância a insetos e doenças: sensível ao inseto Heteropsylla cubana e aos fungos Araecerus Levipennis, Pythium e Rhyzoctonia

Sugerido por Pablo Ricardo