sábado, 28 de dezembro de 2013
Agricultura Familiar
Precisamos encontrar caminhos para produziermos com a qualidade que a popolução da terra da sulanca procura, agricultura familiar é a forma de produção que pode levar a mesa produtos frescos com qualidade que vai proporcionar uma vida saudávael.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
33º NATAL DAS COMUNIDADES
33º NATAL DAS
COMUNIDADES
CONVITE
No
dia 22 de dezembro próximo, muita gente das CEBs, dispersos nas
dioceses de Caruaru, Garanhuns e Pesqueira estarão reunidos no Santuário das
Comunidades, Sítio Juriti, Caruaru, para celebrar o 33° Natal das Comunidades,
com o tema: Justiça e Profecia a serviço da Vida. É muito chão andado, muita
história escrita, por tantos que por aí passaram, vários deles já na memória.
Muitas
razões temos para celebrar com especial alegria este Natal. A
Igreja ganhou o primeiro papa latino-americano. Não tanto por ser de nossa
América, bem mais pelo que é de humano, simples e próximo dos pobres.
Vivenciamos no Brasil a Jornada Mundial da Juventude que trouxe para cá o
papa Francisco. Celebrou-se o ano da Fé. Estamos preparando o 13°
Intereclesial das CEBs que vai reunir milhares de romeiros e
romeiras do Brasil e de outros países em janeiro próximo, no Juazeiro de
Pe. Cícero. O povo das CEBs respira já todo esse clima de fé e de alegria ao
celebrar pela 33ª vez o Natal de Jesus na sombra dos juazeiros do Sítio
Juriti/Caruaru, no dia 22 de dezembro.
Venha
você também comungar desse clima e se encher da esperança que
pulsará no coração de tantos irmãos e irmãs de fé. A Abertura do Natal das
Comunidades será às 09:00.
Na
parte da manhã haverá partilha de apresentações culturais e ações
sociais; na parte da tarde haverá a celebração da eucaristia e o envio de
volta para as Comunidades, que será às
16:00
horas.
A
Diretoria do Santuário das Comunidades agradece sua atenção e se alegrará
com sua presença.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Seminário sobre caprinocultura leiteira
Domingo dia 15 de dezembro de 2013 foi dia de festa na Associação dos pequenos produtores do Sítio Magana, na ocasião aconteceu o Seminário sobre Caprinocultura Leiteira, palestrantes disponibilizaram conhecimento técnico de manejo da criação e higienização do leite de cabra, criadores, representantes de associações, sindicato rural, ipa, Secretarias de Governo de Taquaritinga do Norte e Santa Cruz do Capibaribe assim como o prefeito local se fizeram presentes neste evento de fortalecimento da agricultura familiar.
O evento faz parte da implementação do Plano Municipal de convivência com o semiárido elaborado pela comunidade agrícola em seminário anterior a este.
VEJA MAIS FOTOS
O evento faz parte da implementação do Plano Municipal de convivência com o semiárido elaborado pela comunidade agrícola em seminário anterior a este.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
RELATÓRIO DA COORDENAÇÃO DO COLEGIADO DE DESENVOLV. TERRITORIAL RURAL DO AGRESTE CENTRAL
Data: 13 de Dezembro do
ano 2013. Horário: 14 às 17 horas Local: IPA Caruaru-PE,
Participantes: Beth (Brejo da Madre
de Deus), Lenildo (Santa Cruz do Capibaribe), Lenilda (Assoc. Capim – Caruaru);
Aguida (São Caitano), Junior e Wilon (IPA); Wallace (Prorural); Itamar (Diocese
Pesqueira); Faltando: Marcos Couto (FETAPE na preparação das eleições de S.
Joaquim do Monte); Terto (IADH) o carro quebrou saindo de Recife;
Repasse
do Seminário Estadual de Convivência com o Semiárido: participaram Lenilda
(Caruaru), Águida (S. Caitano) e Itamar (Pesqueira). O Relatório será devolvido
para todos. Os municípios têm até Março para elaborar os Planos Municipais. Os
seguintes municípios já elaboram os seus planos municipais: Santa Cruz do Capibaribe,
Taquaritinga do Norte, Brejo da Madre de Deus, São Caitano, etc.. O Seminário
Regional em Caruaru (dia 04/12) foi um dos melhores embora for esvaziado na
parte da tarde. O Seminário em Surubim (05/12) teve menos participação.
Programa
Cisternas:
A execução nos municípios está dividida entre Gov. Federal (MDS) Gov. Estado,
ASA; Min. Integração Nacional, DNOCS e FUNASA.
Continua a polêmica das Cisternas de Placas ou Plástico. No caso de abastecimento das cisternas com água
pelo programa Operação Seca (IPA) as vezes é sem a participação do CMDRS, como
é o caso de São Caitano. O IPA retirou os GPS p/ rastrear os carros pipas
porque o GPS perdeu o sinal do satélite. A tecnologia falhou.
PROINF
2012:
Bartolomeu da SARA informou que o mesmo será executado no início de 2014; não
há pendências.
Articulador
Territorial:
o contrato do mesmo do Agreste Meridional foi cortado; deve acontecer o mesmo c/
Terto.
Reunião
do Núcleo Técnico:
foi realizada no dia 09/12 no horário da manhã embora alguns não fossem
avisados. O relatório da reunião será socializado e enviado para todos.
Informes:
As fotografias tiradas por Betânia Barreta,
fotógrafa contratada pelo IADH em Janeiro 2011 p/ ilustrar o PTDRS do Agreste
Central, foram recebidas em Dez. 2013 (após cobrança de Beth) e reveladas p/
devolver aos personagens.
Atlas:
Pernambuco em Mapas CONDEPE FIDEM, 2012. Beth irá solicitar por Ofício uma
cópia para cada município;
Prorural:
Redes Produtivas: Apicultura,
Fruticultura, Turismo Rural; em
execução.
Edital
da CPRH:
Criação de Unidades de Conservação Municipal. Prazo até 15/01/2014.
Criação
do Monumento Natural da Pedra do Cachorro, localizada entre Brejo da Madre de
Deus, Tacaimbó e São Caitano, foi aprovada pelo CONSEMA Conselho Estadual do
Meio Ambiente no dia 13/12.
Blog
da Secretaria de Agricultura de Santa Cruz do Capibaribe:
agriculturascc.blogspot.com.br
Planejamento
2014:
a frequência das reuniões do Fórum Colegiado será de cada três meses
O GT de Caruaru irá se encontrar para socializar
as Políticas Públicas com a apresentação de programas como: Prorural, Luz para
Todos, CAIXA, Editais: A 1ª reunião será realizada na 6ª F, dia 17/01 entre
8,30 às 17 h no IPA Pesquisa no Sítio Malhada de Pedra – Caruaru
Datas
da Reunião da Coordenação: 2ª sexta-feira de cada mês na parte da tarde entre 14
às 17 h. 17/01; 14/03; 11/04; 09/05; 13/06; 11/07; 08/08; 12/09; 10/12; 14/11;
12/12. Cada dois meses a reunião será conjuntamente com o Núcleo Técnico.
Seminário
/ Fórum do CODETER Agreste Central: dias 20 e 21/02/2014 (quinta-feira e
sexta-feira). Local a definir.
Contatos
da Coordenação do Colegiado Territorial do Agreste Central PE, 2014 a 2016. Titulares.
Nome
|
Entidade / Município
|
Email
|
Telefone
|
Elizabeth Szilassy (Beth)
|
CMDRS Brejo da Madre de Deus
|
(81) 9728-7675
|
|
Maria Lenilda de Brito
|
Associação do Capim – Caruaru
|
(81) 9939-1229
|
|
Marcos Antonio Couto Silva
|
FETAPE Polo Sindical Caruaru
|
(81)
9251-7845
(87)
8127-9626
|
|
Águida Maria Alves Bezerra
|
SINTRAF São Caitano
|
(81) 9760-8137
|
|
Itamar de Carvalho Souza
|
ONG: Diocese de Pesqueira
|
(87) 9653-5857
|
|
Cristiane Lina
|
Mov. Sociais MMTR-NE Caruaru
|
(81) 9950-6873
|
|
Lenildo José de Araújo
|
Sec. Agric Santa Cruz Capibaribe
|
(81) 9647-2371
|
|
Anísio Severino de Oliveira Jr.
|
IPA Caruaru
|
(81) 9699-4961
|
|
Wallace Gomes de Medeiros
|
Prorural UTR Caruaru
|
(81) 9936-6985
|
Contatos
da Coordenação do Colegiado Territorial do Agreste Central PE, 2014 a 2016. Suplentes
Nome
|
Entidade / Município
|
Email
|
Telefone
|
José Romério Chaves
|
CMDRS Jataúba
|
(81) 3746-1151
|
|
Patrícia Karla de Oliveira
|
CMDRS Sanharó
|
|
|
José Jaelson da Silva Araújo
|
STR Brejo da Madre de Deus
|
(81)
9825-2122
|
|
Euclides Pontes de Farias
|
STR Caruaru
|
|
(81) 3721-2529
|
Teresa Quitéria dos Santos
|
Past. Rural Sta. Cruz Capibaribe
|
(81) 9954-0597
|
|
Mauricéia Matias
|
Mov. Sociais MST Caruaru
|
|
(81) 3721-3136
|
Severino de Freitas Oliveira
|
Sec. Agricultura de Poção
|
|
(87) 3834-1234
|
Wilon Valença Sobral
|
IPA Caruaru
|
(81) 9727-3101
|
|
Izael Monteiro do Nascimento
|
CESMAPE Jataúba
|
(81) 8159-6721
(81) 9428-7069
|
Contatos
do Núcleo Técnico do Colegiado Territorial do Agreste Central PE, 2014 a 2016.
Nome
|
Entidade / Município
|
Email
|
Telefone
|
Tit. Elenildo Arraes Pedro Assunção
|
COOPAC Altinho
|
(81)
9632-8033
|
|
José Carlos Alves dos Santos
|
COOPAC Altinho
|
|
|
Tit. Eugênio Severino Cardoso
|
Mov. Sociais MST Caruaru
|
(81)
3721-3136
|
|
Supl. Josefa Ferreira da Silva
|
Mov. Sociais MMTR-NE Caruaru
|
|
(81)
3722-0533
|
Titular: Carlos Magno de Medeiros Morais
|
ONG Centro Sabiá
|
(81)
9603-9535
(81)
3721-7414
|
|
Supl. Rodolfo de Melo Araújo
|
ONG Diocese de Caruaru
|
(81) 3722-2446
|
|
Tit. Kleber Gonzaga de Assis
|
Prorural UTR Caruaru
|
(81) 9983-5459
|
|
Suplente: Fábio Cesar
|
IPA Caruaru
|
(81) 9919-9546
|
|
Titular: José Geraldo Valentim
|
Banco do Nordeste Caruaru
|
(81) 3722-8450
|
|
Supl. José Fernandes Falcão
|
Banco do Nordeste Bezerros
|
(81) 3728-1234
|
Contatos
do Assessor Técnico Territorial do Colegiado Territorial do Agreste Central PE
Nome
|
Entidade / Município
|
Email
|
Telefone
|
Francisco Terto Freire
|
MDA SDT IADH / MST Caruaru
|
(87)
9605-7459
|
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Seminário sobre caprinocultura leiteira
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Agricultura e Meio Ambiente,
Conselho municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável promoverá um Seminário
sobre caprinocultura leiteira neste domingo dia 15 de dezembro de 2013 as 13 horas, na sede da Associação dos Pequenos Produtores do Sítio Magana. O Seminário terá como tema: Nutrição Animal e Controle Sanitário e contará com prática de ordenha adequada.
para palestrar sobre o assunto contaremos com a presença de:
ZOMI - Produtor Rural santacruzense especialista em cabra de leite campeão em diversos torneios leiteiros de cabra no nordeste brasileiro.
Empreendedor plantador de palma resistente a cochonilha do carmim no Sítio Pindurão
Dr Valdir Almeida - Médico veterinário MESTRE em reprodução de caprinos e ovinos e doutorando em ciências veterinárias pela UFRPE.
Na ocasião também haverá a confraternização do CMDRS onde será servido lanche produzido a partir de derivados de leite de cabra, por empreendedores do curso realizado em Poço Fundo pelo SENAR.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Galinha Caipira vai para mesa das creches de Santa Cruz
Galinha caipira produzida na comunidade Cachoeira dos Cirilos irá para a merenda das creches em Santa Cruz do Capibaribe, é o Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, onde o governo do estado compra parte da produção da agricultura familiar e distribui entre as associações de assistência social.
Santa Cruz do Capibaribe através do Programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio Ambiente, com o apoio do IPA, Conselho Municipal de Desenvolviemnnto Rural Sustentável e a Pastoral Rural, vem incentivando, apoiando e orientando a criação de galinha caipira em regime de semiconfinato com alimentação alternativa, está prática começa a gerar renda para os produtores da zona rural.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Prestação de Contas da Subprefeitura de Poço Fundo
Na prestação de contas da administração Vieira na vila de Poço Fundo e zona rural, o presidente da Associação de Magana e Porteiras ISRAEL MOURA foi o escolhido para representar as Associação de Magana e Porteiras, Cacimba de baixo e carrapicho. na ocasião o mesmo pediu mais benfeitorias para a zona rural dentre ela: Passagens molhadas da salamanta e outras no Carrapicho, o corredor para dar acesso ao poço no terreno de Izaias na Magana, consertar a parade do açuder do Carrapicho, limpar todas as barragens das comunidade,a volta da Bodegana na Magana e o recampiamento nas estradas das comunidades acima citadas.
(Israel Moura - Presidente da Associação da Magana )
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Pesquisa com árvores em cabeceira de rio
Projeto Biomas lança experimento com foco social e econômico em cabeceiras de drenagem para uso de pequenos produtores rurais |
Além das pesquisas ambientais realizadas com árvores nas propriedades rurais, os pesquisadores do Projeto Biomas planejam lançar um novo experimento. Desta vez, com foco social e econômico, em cabeceiras de drenagem para atender anseios de pequenos produtores rurais. O novo experimento, que será lançado em 2014, sob o ponto de vista social, vai criar demandas específicas na propriedade rural ao longo do ano, gerando maiores condições de emprego de mão-de-obra por mais tempo no campo. As espécies arbóreas nativas, utilizadas no experimento, poderão ser usadas para suprir as demandas na própria propriedade. O excedente pode se transformar em renda. “O pequeno produtor, além de preservar seu recurso hidrológico, a fauna e a flora, ainda poderá ter esse ganho social e econômico de forma pluralizada. Ou seja, atividades lucrativas independentes dos componentes agrícola e pecuário”, conta Dr. Gustavo Curcio, idealizador do projeto e Coordenador Nacional do Projeto Biomas na Embrapa. Segundo o pesquisador, o Código Florestal Brasileiro prevê que pequenos produtores possam utilizar, de forma sustentável, a vegetação presente em nascentes e rios. Neste novo experimento, serão utilizadas aproximadamente 30 espécies nativas do cerrado, as quais, além de atenderem aspectos essencialmente ambientais, também servirão para diferentes fins: fruteiras, madeira para construção, movelaria, poste, ponte, carvão, lenha, cerca, entre outros. A diversidade de espécies permitirá diversos usos para a propriedade rural. “Com as recorrentes demandas de mão de obra e respectivos ganhos o ano todo, pode-se pensar em menores taxas de êxodo rural. Com a profissionalização desses serviços no campo, os produtores não precisam partir para as cidades”, destaca Dr. Gustavo Curcio, Coordenador Geral do Projeto Biomas na Embrapa. O IBGE aponta a população rural brasileira com 15,64%, quase 30 milhões de habitantes, segundo o censo de 2010. SOBRE O PROJETO BIOMAS O projeto Biomas, fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma iniciativa inédita no Brasil e tem como objetivo identificar formas sustentáveis para viabilizar a propriedade rural brasileira. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, Monsanto, John Deere e Vale Fertilizantes. |
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Produtores de mel de Barão buscam parceria do Senar-MT
O sonho de aumentar a produção de mel em Mato Grosso está cada vez mais perto de se concretizar |
O sonho de aumentar a produção de mel em Mato Grosso está cada vez mais perto de se concretizar. É o que diz o presidente da Associação de Agricultores Familiares e Produtores de Mel da Comunidade de Piúva, município de Barão de Melgaço (109 km de Cuiabá), Wagner Marcoski. A expectativa se deve a escolha da comunidade pelo Rotary Clube Taiamã, de Cuiabá, para participar do projeto de ampliação da produção do mel. Porém, para isso ocorrer é preciso investir em qualificação e capacitação. Os parceiros já procuraram o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) para ministrar os treinamentos para capacitar e qualificar os trabalhadores rurais. Marcoski conta que este sonho começou a se concretizar em 2012 com qualificações do Senar-MT na comunidade de Piúva, em 2013, 31 pessoas participaram do Pronatec do Senar- Apicultor. Os treinamentos foram realizados pelo Sindicato Rural de Cuiabá em parceria com a prefeitura de Barão de Melgaço, governo federal e o Senar-MT. Para ele, o conhecimento em Apicultura colaborou para a escolha da comunidade no projeto. "Estamos com uma grande expectativa, pois há mais de dois anos estamos investindo para melhorar a produção e a qualidade do mel em nossa região", diz. A comunidade produz cerca de 200 quilos do produto por ano, mas a meta é chegar a 2,5 toneladas, ampliando as atuais 300 colmeias para 1500 caixas de abelhas (apiários). Apesar da produção ainda ser baixa, o mel já tem contribuído para a melhoria de renda dos moradores da comunidade de Piúva. "Nosso sonho é que o recurso gerado pelo mel se torne a principal fonte de renda dos produtores", revelou Marcoski. Todos na comunidade Piúva trabalham em função da realização deste sonho. Os lideres procuraram o Senar-MT é já começaram a conversar sobre as possíveis parcerias para o próximo ano. O supervisor do Senar-MT, Natalino Márcio Viana conta que a instituição foi procurada para fechar termo de cooperação técnica com os parceiros para ofertar qualificações às comunidades envolvidas no projeto. "Já começamos a conversar. O Senar tem know how com os treinamentos da cadeia produtiva da apicultura e nosso principal objetivo é qualificar e capacitar o produtor rural”', comenta Viana. O Rotary investirá cerca de R$ 85 mil na compra de apiários, maquinários, reforma da Casa do Mel sediada em Barão de Melgaço. Futuramente o projeto prevê a criação da Escola da apicultura no local. "Ao todo serão 11 comunidades beneficiadas, atendendo mais de 160 famílias", revela o coordenador da área de serviços comunitários do Rotary, Djacir Ramalho. |
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Propostas para Convivência com o Semiárido de Pernambuco – ASA/PE – 2014
Neste documento a Articulação no
Semiárido em Pernambuco - ASA-PE apresenta um conjunto de ações/atividades para
o Plano Estadual de Convivência com o Semiárido de Pernambuco. Este é um produto
do esforço coletivo do conjunto de organizações que compõem a Articulação no
Semiárido em Pernambuco - ASA-PE e MST visando à integração de políticas e ações
de convivência com o Semiárido em prol da melhoria da qualidade de vida das
famílias agricultoras e camponesas e do fortalecimento dos processos de gestão
e organização social, contribuindo, assim, para o desenvolvimento rural
sustentável na região.
O projeto reúne um conjunto de ações e
atividades ancoradas em sete eixos estratégicos de ação, articulados e
interdependentes entre si, sendo:
1)
Universalização
do acesso a água para consumo humano e para produção de alimentos.
2)
Combate
à desertificação e monitoramento climático
3)
Educação
contextualizada
4)
Valorização
dos conhecimentos locais e tradicionais
5)
Política
de agroecologia (comercialização e ATER)
6)
Democratização
da terra e regularização fundiária
7)
Marco
regulatório para entidades da Sociedade Civil.
SOBRE A ARTICULAÇÃO
NO SEMIÁRIDO DE PERNAMBUCO- ASA-PE
Histórico da ASA-PE
A Articulação no Semiárido de Pernambuco
- ASA-PE é um fórum composto por 268 organizações da sociedade civil de
Pernambuco, envolvendo Organizações Não Governamentais - ONG´s, Sindicatos,
Associações, Igrejas, Pastorais, Cooperativas, entre outros, que se articulam visando
a elaboração, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas
voltadas para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar em
Pernambuco, a partir de estratégias e propostas de desenvolvimento
agroecológico e convivência com o Semiárido.
Sendo uma entre as 11 articulações
estaduais que compõem a Articulação no Semiárido Brasileiro – ASA Brasil, em
2009 a ASA-PE completa 20 anos de luta e mobilizações, pautando debates sobre a
Convivência com o Semiárido no cenário político Estadual, Nacional e
Internacional, visando ações pela construção de um Semiárido mais justo do
ponto de vista político, econômico, social e ambiental.
Motivada pelo enfrentamento da problemática
da seca no nordeste, essa articulação foi lançada no ano de 1989, enquanto “Fórum
Pernambucano de Enfrentamento à Problemática da Seca”, na cidade de Serra
Talhada. O “Fórum Seca”, como ficou conhecido, buscava respostas à forma
tradicional do Estado em lidar com o Semiárido, especialmente com as estiagens,
sendo considerado um marco histórico na luta por políticas públicas permanentes
para o desenvolvimento do Semiárido brasileiro.
O pioneirismo e o sucesso do Fórum
Seca motivaram a criação de outras articulações estaduais, como a FOCAMPO, no
Rio Grande do Norte e a Articulação do Semiárido Paraibano, até culminar na
criação da Articulação no Semiárido Brasileiro, a ASA Brasil.
Entretanto, em meados de 1995 o Fórum
Seca que vinha passando por um processo gradativo de enfraquecimento, termina
sendo desativado, apesar do sucesso na mobilização da sociedade civil
pernambucana. Esta continua atuante no
Semiárido, no entanto apenas com ações de natureza esporádica, reativas às
secas e a outras crises, e sem perspectivas de um movimento permanente, de
longo-prazo.
Esse cenário começa a se alterar a
partir de 1999, quando da Conferência das Nações Unidas Sobre Desertificação e
Seca - COP III, realizada em Olinda-PE, que se constituiu um forte motivador
para a rearticulação da sociedade civil atuante no Semiárido brasileiro. Às
vésperas da Conferência, várias entidades pernambucanas se unem a entidades de
outros Estados e organizam o Fórum Paralelo à COP III que praticamente “roubou”
a cena do evento oficial tendo um forte destaque junto à mídia nacional.
Do evento paralelo à COP III surge a
Articulação no Semiárido Brasileiro ASA, e consequentemente a articulação da
ASA-PE, que começa a ganhar corpo a partir do início de 2001. O sucesso da
ASA-PE traduz-se em sua capacidade atual de articular a sociedade civil em
torno de temas importantes como é o caso da educação contextualizada para a
convivência com o Semiárido, da agroecologia, do combate à desertificação e da
segurança hídrica e alimentar, dentre outros.
As principais ações desenvolvidas e em desenvolvimento e seus resultados
Com a intenção de fortalecer a
articulação das organizações da sociedade civil no estado de Pernambuco, a
ASA-PE tem implementado suas ações a partir de três estratégias principais:
1.
Articulação e gestão de políticas públicas, a partir da discussão, elaboração,
execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas na linha da
convivência com o Semiárido em parceria com o poder público (Federal, Estadual
e Municipal);
2.
Espaços de execução, monitoramento e avaliação dos programas próprios da
Articulação no Semiárido, a exemplo dos Programas de Formação e Mobilização
Social: Um Milhão de Cisternas- P1MC e Uma Terra e Duas Águas - P1+2;
3.
O fortalecimento das dinâmicas de articulação com a sociedade civil e outros
Movimentos Sociais. A ASA PE participa e apóia mobilizações e lutas sociais
voltadas para a defesa dos direitos de cidadania no Estado e no País.
Essas
três estratégias são centradas numa dinâmica de comunicação interna e externa,
baseada na participação, transparência, interatividade e agilidade na
circulação de informações, discussão de fatos, idéias e propostas relacionadas
ao desenvolvimento humano e sustentável no Semiárido. Essa dinâmica se
concretiza partir da promoção de Encontros Estaduais, reuniões, visitas de
intercâmbio, oficinas, sistematização de experiências, entre outras.
Atualmente
os dois principais projetos que ocupam as organizações-membro, em torno da
ASA-PE, e das outras articulações estaduais, sendo: o P1MC e o P1+2. O P1MC
apresenta tem como meta principal construir, com a participação das comunidades
beneficiárias e de parceiros doadores, um milhão de cisternas rurais no Semiárido
brasileiro.
Apresentam,
enquanto objetivos comuns o P1MC e o P1+2:
ü
Propiciar
o acesso descentralizado à água para consumo humano (P1MC) e produção de
alimentos (P1+2) de origem vegetal e animal ás famílias;
ü
Fortalecer
a sociedade civil para implementação do programa;
ü
Criar
mecanismos que promovam a participação de todos os atores envolvidos na gestão
do programa e no controle social;
ü
Melhorar
a qualidade de vida das famílias agricultoras da região semiárida,
especialmente crianças, mulheres e idosos;
ü
Fortalecer
as organizações da sociedade civil envolvidas na execução do Programa, visando
garantir as condições necessárias ao desempenho eficaz e eficiente do P1+2;
ü
Implementar
um processo de formação que considere a educação para a convivência com o Semiárido
e a participação nas políticas públicas;
ü
Difundir,
no conjunto da sociedade brasileira, uma correta compreensão do Semiárido
brasileiro.
Além desses objetivos, o P1+2, que vem
se desenvolvendo a partir das dinâmicas sociais existentes integradas às
iniciativas da ASA, visa a garantia da chamada “segunda água”, de forma
complementar ao P1MC, para produção de alimentos saudáveis no Semiárido, em
busca da segurança alimentar e nutricional das famílias. E apresenta além dos
citados, os demais objetivos:
ü
Garantir
segurança e soberania alimentar e nutricional às famílias que vivem no Semiárido;
ü
Valorizar
as experiências de inovação tecnológica de agricultores e agricultoras;
ü
Possibilitar
a troca de conhecimentos entre agricultores e agricultoras através de
intercâmbios;
ü
Sistematizar
as experiências exitosas de convivência com o Semiárido;
ü
Gerar
renda monetária e não monetária, de origem agrícola e não agrícola as famílias
agricultoras do Semiárido brasileiro envolvidas diretamente no Programa.
Enquanto resultado da ação desses
Programas e suas propostas inovadoras, a ASA tem contribuído com o Brasil no
cumprimento das Metas do Milênio, estabelecidas pela ONU em Setembro de 2000. Em
seu conjunto essas ações resultam num conjunto de impactos positivos tanto para
as famílias como para as organizações que atuam na região, por serem pautadas
coletivamente, com a adoção dos princípios da agroecologia, a valorização dos
saberes e conhecimentos de agricultoras e agricultores e suas organizações e
suas inovações técnicas, o fortalecimento de seus processos de autonomia e
protagonismo, as dinâmicas geradoras de processo e interações entre as
famílias, o fortalecimento das dinâmicas de organização local como as comissões
municipais, outras redes e articulações, e as estratégias de estimulo à
participação das famílias no planejamento, execução, monitoramento,
sistematização e avaliação dos projetos e atividades.
Nessa perspectiva, além da garantia do
acesso à água para consumo familiar e produção de alimentos, essas ações
resultam em mudanças reais nas relações locais e regionais de poder, gerando
autonomia das famílias frente ao acesso e disponibilidade de água, antes
forçadas a permanecer no centro de relações clientelistas e paternalistas
diante da demanda por água que caracterizaram historicamente as relações
políticas no Semiárido. Outro resultado importante refere-se ao estímulo à participação
da população na construção das estratégias de convivência com o Semiárido,
pautadas a partir do conjunto de suas experiências acumuladas, com garantida de
uma participação eqüitativa de gênero nas atividades diretas de planejamento,
execução, gestão, monitoramento e avaliação das ações.
Nesse aspecto um resultado que merece
destaque é a forte participação das mulheres na gestão das ações desenvolvidas
pela ASA-PE, além da constituição do grupo de trabalho sobre gênero – GT
Gênero, que tem garantido o fortalecimento desse debate nas ações desenvolvidas
pelo conjunto das entidades. No campo da comunicação, a existência de
comunicadores/as populares/as nas regiões tem se constituído uma estratégia
positiva de trabalhar a comunicação como estratégia política, potencializando e
fortalecendo os espaços de comunicação social, via programas de rádio e
boletins de experiências, entre outros. Estes últimos têm possibilitado a
circulação de informações pautada num processo de valorização do conhecimento
construído e acumulado pelas famílias agricultoras, e possibilidade de
irradiação mais ampla das experiências e tecnologias de convivência com o Semiárido.
JUSTIFICATIVA
Propor estratégias e ações integradas de
Convivência com o Semiárido não se constitui tarefa simples, visto que implica
em construir elementos específicos para uma realidade específica, recheada de
particularidades que precisam ser conhecidas e consideradas.
Ao falar em Semiárido, estamos nos referindo
a uma região marcada, além de suas características climáticas, geofísicos ou
naturais, por um conjunto de especificidades culturais, simbólicas, históricas,
sociais e políticas, que exige, antes de tudo, a apreciação das varias
estratégias de convivência construídas e acumuladas pelas famílias agricultoras
no Semiárido ao longo da história.
No Brasil, a área de abrangência do
Semiárido, conforme o Ministério da Integração Nacional – MIN (que considera
pelo menos três critérios técnicos, sendo precipitação pluviométrica, índice de
aridez e risco de seca), é de mais de 980 mil quilômetros quadrados e envolve
1.133 municípios[1], sendo que sua população corresponde
a aproximadamente 13% da população do país, e 46,5% da Nordestina[2].
Fala-se
de uma região marcada por profundas desigualdades econômicas e sociais, onde,
como destaca Silva (2008) mais de 82% dos municípios com mais de sessenta por cento
da população total no Semiárido apresentam baixo Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH, não havendo nenhum município no Semiárido brasileiro em que se
encontre o IDH em sua faixa mais elevada (entre 0,8 e 1,0).
Essa
situação se repete em relação ao estado de Pernambuco, onde aproximadamente 66%
dos municípios estão localizados no Semiárido, ou seja, 122 municípios,
conforme dados do MIN, abrangendo 88% do território do Estado, ou seja, uma
área de quase 87 mil quilômetros quadrados.
No
Semiárido pernambucano convivem 40,9% da população do Estado, ou 3.236.741
habitantes, sendo grande parte dessa população (41,4%), habitante das áreas
rurais (Brasil 2005b). Aproximadamente 78% dos municípios do Semiárido
pernambucano possuem baixo IDH, sendo que a média de IDH entre esses municípios,
que é de 0,61, é inferior à média encontrada na região Nordeste do Brasil (0,66),
que apresenta o pior IDH entre as regiões brasileiras (Atlas 2000).
EIXOS DE AÇÃO
O
Presente projeto está estruturado a partir de sete eixos estratégicos de ação
articulados e interdependentes entre si, sendo:
1)
Universalização
do acesso à água para consumo humano e para produção de alimentos.
2)
Combate
à desertificação e monitoramento climático
3)
Educação
contextualizada
4)
Valorização
dos conhecimentos locais e tradicionais
5)
Política
de agroecologia (comercialização e ATER)
6)
Democratização
da terra e regularização fundiária
7)
Marco
regulatório para entidades da Sociedade Civil.
Como
centro de referência para a elaboração dos eixos a ASA-PE parte da necessidade
de construção de estratégias de Convivência com o Semiárido pautadas nos
princípios da agroecologia.
A
Convivência com o Semiárido é compreendida aqui, conforme Silva (2008),
enquanto um desafio: “o de construir o sentido da convivência”. Isso pressupõe
que uma convivência sustentável no Semiárido depende da construção de uma nova
mentalidade em relação à suas potencialidades e limites, que resultem
alterações nas práticas degradadoras dos seres humanos e da natureza.
[1] Inseridos nos 09 Estados no Nordeste do Brasil
(Alagoas (AL), Bahia (BA), Ceará (CE), Maranhão (MA); Paraíba (PB), Pernambuco
(PE), Piauí (PI), Rio Grande do Norte (RN) e Sergipe (SE)), além do Norte de
Minas Gerais (MG) e Espírito Santo (ES).
[2] Fonte: (Brasil, 2005b). A população total no semiárido
é de 20.858.264 habitantes (BRASIL, 2005b).
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